
Bicho geográfico -
Acho inadmissível uma cidade turística como
a nossa e sendo a ilha mais bela do Brasil, os nossos administradores permitirem cachorros
na praia, falo isso pq adoramos praias e minha filha pegou este parasita a algum tempo, na
praia do Forte e até descobrirmos Do que SE TRATAVA, tivemos que passar por
vários médicos.
CACHORRO NA PRAIA E QUESTÃO DE SAÚDE
PÚBLICA,
ALOO ADMINISTRADORES DA ILHA...
”Durante
o verão, as praias oferecem mais um perigo para os banhistas - o bicho
geográfico, bicho de praias, dermatite linear sepiginosa ou larva migrans
cutânea. Trata-se de uma erupção na pele em forma de túnel sinuoso, com
direções caprichosas e extremamente pruriginosa. É provocada pela penetração de
vários parasitas, como as larvas de moscas (gêneros Gastrophilus e Hypoderma),
de formigas (Solonopsis geminata) e, principalmente, de larvas de vermes
(Ancylostoma braziliense, caninum e ceylanicum). O A. Braziliense é parasita de
cão e gato, mas pode ser encontrado no intestino do homem, enquanto o caninum
acomete somente o homem sob a forma de larva.
As larvas utilizam o homem, acidental e excepcionalmente, para tentar atingir
seus hospedeiros naturais, como o cão, gato, raposa, bovinos e suínos.
Portanto, o reservatório natural do parasita é o intestino do cão e do gato (A.
braziliense, caninum), sendo os ovos eliminados com as fezes. No meio ambiente,
os ovos desenvolvem-se rapidamente na areia úmida das praias, transformando-se
em larvas infectantes. As larvas penetram na pele do homem atraídas pelo calor,
ficando retidas na porta de entrada, isto é, logo abaixo da pele, pois não
conseguem realizar todo o ciclo biológico. Na pele, cavam túneis de 2 a 5 centímetros
por dia, podendo chegar a 15 cm. Raramente algumas larvas chegam ao intestino
do homem através dos vasos sangüíneos, porém o parasitismo é sempre limitado,
ao contrário das larvas do Toxocara canis e catis (lombrigas), que determinam
um quadro extremamente grave - larva migrans visceral.
Após um período de incubação de dias ou semanas, as larvas começam a caminhar
na pele, provocando o "bicho de praia" ou "geográfico". As
regiões mais atingidas da pele são aquelas de maior contato com a areia ou
terra poluída, principalmente os pés, pernas, coxas, nádegas (sobretudo em
crianças), mãos e antebraços. No local de penetração da larva, surge um ponto
vermelho ou pequena bolha de curta duração, surgindo a seguir, com a
movimentação do verme, uma erupção linear, tortuosa e saliente, terminada por
uma mancha onde se localiza o parasita.
A peregrinação sem rumo das larvas provoca intensa coceira, principalmente à
noite, causando falta de sono e nervosismo. A repetição constante da coceira
acarreta ferimentos na pele, com infecções (piodermites) ou eczemas. Por outro
lado, as larvas durante suas andanças eliminam substâncias tóxicas, que causam
alergia e sintomas pulmonares, como tosse, falta de ar, etc., parecendo um
quadro de asma. A presença de cães e gatos infestados ao redor das casas,
areias de parques infantis e, sobretudo, nas praias, facilita a ocorrência de
dermatite serpiginosa.
A suspeita de bicho geográfico é feita pelo encontro de lesões na pele tipo
linhas sinuosas com coceira insistente. Todavia, pode ser confundido com outras
doenças de pele, como o berne (larvas de moscas), piodermites (estafilococo),
eczemas, etc. Até há pouco tempo, o tratamento era feito pela aplicação no
local de gelo ou cloreto de etila (neve carbônica), na tentativa de destruir a
larva no trajeto. Atualmente, existem preparados comerciais à base do
cambendazol e tiabendazol, sob as formas de comprimido, líquido ou pomada, que
facilitam a eliminação do verme sem sofrimento. Na prevenção da doença, é
fundamental a proteção do corpo nas parais com calçados, esteiras, toalhas,
etc., a fim de impedir o contato com a areia, onde estão as larvas dos
Anculostomas braziliense e caninum, eliminados através das fezes de cães e
gatos. Também é importante a proibição desses animais nas praias.”Fonte:.portalcuriosidades.com
“Dependendo da extensão da doença, o tratamento pode ser feito
por via oral para os casos mais extensos ou com o uso de medicação tópica nos
casos mais brandos. Quando a infestação é pequena, o tratamento é feito apenas
com pomadas específicas, que devem ser usadas por um período de 10 a 15 dias.
No caso de infestações maciças ou em que o medicamento local não funcione,
faz-se o tratamento por via oral. Para aliviar a coceira, recomenda-se
compressas de gelo. Não é aconselhável usar métodos caseiros como furar as
lesões com agulhas ou alfinetes.”Fonte yahouu.com
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